segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

QUE VENHA A ÚLTIMA

Pablo Nogueira

Com os resultados, só o Cruzeiro não sabe o rumo que deve tomar em 2009. A Raposa ainda precisa jogar na última rodada pra definir seu destino. Com a derrota para o Inter, o time de Adilson Baptista não conseguiu garantir a vaga na Libertadores. Pra que isso ocorra, basta vencer a Portuguesa na próxima rodada, em casa. Com um empate, precisa torcer por um tropeço do Palmeiras ou empate do Flamengo. Se perder, só se classifica se o time carioca for derrotado pelo Atlético/PR na Arena da Baixada.
Depois de conquistar um ponto contra o Santos, o Atlético cumpriu o dever de se classificar para a Sulamericana e agora pode se dar ao luxo de assistir a última rodada despreocupado. Isso não significa que não vai precisar agir. O time alvinegro pode ter papel fundamental no fim de semana. Joga contra o Grêmio e, se vencer ou empatar ajuda o São Paulo á ser campeão. Se perder, pode entrar para a história e se tornar o time no qual o campeão brasileiro conquistou o título de 2008.
Ao Ipatinga, depois de ser rebaixado, resta encerrar o ano com dignidade e lutar por um feito que pouco conseguiu nesse Brasileirão : vencer um tradicional e grande time fora de casa, o Fluminense.

Um comentário:

Anônimo disse...

A UNI-ESPORTES revela uma verdade autêntica, menos subserviente que a grande mídia, a qual sempre calou-se diante do interesse capital dos representantes do marketing esportivo. Que possa sempre divulgar sua opinião imparcial e lúcida. Quanto ao "estrelado", só tenho a lamentar que atenda objetivos menos ousados o da boa colocação. Título? A quanto tempo, não é mesmo? Se o cofre do clube falasse - dizem os amigos cruzeirenses - poderíamos perceber a tragicomédia instalada na Toca. Neste cenário, a raposa já é um ícone. bem disse meu tio: "Colocar o lobo para cuidar dos frangos, nunca, jamé!"

Que as eleições dos clubes esportivos venham a ser verdadeiramente democratizados com a participação de todos aquels que pagam pelo ingresso do que deveria ser o espetáculo da cultura brasileira, hoje um vexaminoso teatro de máscaras.
Tenho dito!